Diferentes mulheres, vidas únicas e um tema para trocar experiências!!

Filme Quem somos nós fez um baita sucesso este ano em muitos países porque convidou as pessoas a questionarem a sua interação com o mundo e com suas próprias vidas. Eu gostaria de ir mais além e lançar a seguinte pergunta: "Quem somos nós mulheres?". Há quanto tempo você não pensa nisso e há quanto tempo você não tem o prazer que merece na cama? Pois é... Desculpe minha intromissão nessa área delicada, mas em Conversa de Mulher deste mês, ao vivo e em cores com nossas leitoras, ficou muito claro o quanto a gente ainda não se acha merecedora desses momentos inesquecíveis, o quanto estamos mais distantes da nossa sexualidade e, ainda, o quanto desconhecemos a vida sexual das outras mulheres, incluindo nossas amigas. Não, não é só você que pensa em dar mais prazer do que receber e não é só você que ainda tem medo da entrega nos lençóis branquinhos.
Somos todas frutos de milhares de anos de uma forte repressão, em que nos fizeram acreditar que falar de sexo e até fazer sexo é pecado e que certamente algum tipo de raio cairá na nossa cabeça ou que seremos expulsas do chamado paraíso com uma mão (ou uma folha de parreira) na frente e outra atrás. Pensemos: por que não seríamos dignas de receber um carinho demorado, um toque mais fundo, um sexo oral bem-feito, uma pegada avassaladora ou até horas intermináveis de fantasias eróticas?
Por que também é tão difícil, quase doloroso, receber um elogio, ganhar um presente ou até uma superpromoção? Pode soar como discurso político, mas a hora de se entregar, de acreditar, de soltar essa franga louca que há em você... é agora! Mas já quase me dou por feliz por ver que as leitoras, em nosso círculo feminino do mês de dezembro, puderam se abrir diante de "estranhas", questionar e se sentir amparadas. O momento "ápice" da nossa conversa foi quando a convidada Sônia Vipassana, terapeuta corporal e tântrica, sugeriu que pegássemos (cada uma em sua casa) um espelho e olhássemos nossas vaginas, sentíssemos seu cheiro, seu gosto. Pois é, foi um choque geral porque só lembramos dela (e bem mais ou menos) quando fazemos xixi ou quando o órgão sexual masculino faz a festa. Então, querida amiga, fica aí o convite para você conversar esta noite com sua tchetchênia, perguntar do que ela sente falta e do que ela precisa para ser mais feliz e, conseqüentemente, fazer você mais feliz durante esse grande presente da vida que se chama sexo.
" Seja qual for o seu sonho,comece a realizá-lo. A ousadia contém em si genialidade, poder e magia. Comece agora "
Goethe